Passeio em Jaguarão e Rio Branco

Ontem, 12, tive o privilégio de fazer um pequeno passeio na fronteira, visitei as cidades de Jaguarão e Rio Branco. As duas cidade são separadas pelo Rio Jaguarão e a comunicação entre elas se dá através da Ponte Internacional Mauá, inaugurada em 1930.

Rio Branco, no Uruguai, é uma cidade meio pacata, parece perdida no tempo, mas nos últimos anos vem se desenvolvendo muito rapidamente com a construção de novos e modernos Free Shops para poder dar conta da grande demanda de brasileiros que diariamente e principalmente nos finais de semana invadem a fronteira a procura dos produtos baratos e de boa qualidade lá vendidos.

Conversei com o dono de um pequeno comércio, o interessante é que a conversa começou com ele me perguntando de onde eu era e respondi da cidade de Rio Grande, ele já conhecia a cidade, por nome, e para minha surpresa sabia do desenvolvimento que ocorre na cidade e na região, me relatou que dois amigos seus uruguaios vieram pra cá trabalhar na indústria naval. O rapaz, também, falou sobre o Brasil e a grande expectativa que se tem de que o País se torne uma grande potência mundial, elogiou muito o ex-presidente Lula e disse que todo aquele desenvolvimento atual de sua cidade se deve aos brasileiros que hoje tem maior poder aquisitivo.

Cidade de Jaguarão

Na fronteira com o Uruguai, Jaguarão é uma cidade estratégica e um grande centro produtor de arroz. Mas, em razão da importância de seu patrimônio histórico e cultural, a cidade também quer ser uma atração turística.

Um dos cartões postais da cidade é a rua XV de Novembro, mais conhecida como Rua das Portas, por ter a mais importante coleção de portas artesanais antigas do Sul do país. Jaguarão tem mais de 800 prédios antigos com suas fachadas conservadas. As suas portas, todas trabalhadas e originais, vêm sendo uma atração que tem atraído não apenas brasileiro

s mas também uruguaios e argentinos.

As ruínas da Enfermaria Militar, o Teatro Esperança (o terceiro do Estado), o Mercado Público e o prédio do antigo Fórum, estão tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico do Rio Grande do Sul. Na Igreja Matriz do Divino Espírito Santo, os altares foram esculpidos a mão.

As informações sobre a Cidade de Jaguarão são do site RS Virtual.