O Aterro Sanitário ou Central de Tratamento de Resíduos Sólidos de Rio Grande foi inaugurado em 2009 e fica localizado as margens da BR 392, próximo a Vila da Quinta. Segundo dados estatísticos apenas 10% dos municípios brasileiros possuem esse sistema.
Rio Grande produz aproximadamente 100 toneladas de lixo por dia dando ao aterro uma vida útil de 25 anos, com a regionalização o aterro passaria a receber cerca de 300 toneladas de lixo por dia, diminuindo assim sua vida útil para cerca de 8 anos.
O vereador Júlio Martins do PCdoB postou-se contrário a regionalização do aterro municipal: “Não há como ampliar o aterro e não temos outras áreas, estamos com um problema razoavelmente controlado. Construímos um lixão e pegamos todo o lixo da cidade e jogamos lá, não há uma preparação ou triagem. Hoje nas condições em que está é temerário se pensar em regionalização”.
Outras importantes questões foram levantadas na audiência, tais como, a necessidade da prestação do serviço de coleta de lixo em bairros não regulamentados, a necessidade da colocação de containeres de lixo nos bairros que ainda não foram contempladas, a necessidade da coleta seletiva do lixo e a necessidade de maiores investimentos em campanhas educativas.
As fotos abaixo foram tiradas por mim durante uma visita no ano passado ao antigo lixão da rua Roberto Socoowiski que hoje é utilizado para o transbordo e ao aterro sanitário, fui acompanhando o vereador Júlio Martins, o secretário do serviços urbanos e uma comitiva de vereadores, nota-se claramente que grande parte do lixo que hoje é enterrado poderia ter passado por uma triagem, conforme vemos nas fotos há uma grande quantidade de materiais que poderiam ser reciclados, tais como, plásticos, metais e borracha.
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